Milhares de alunos terão de mudar de escola em 2016, com a reorganização da SEE


Escolas Paulistas da SEE terão ciclo único em 2016.

Medida começará a valer a partir do ano de 2016 para todas as escolas de São Paulo


   Entenda como funcionará a reorganização.


            O novo processo pretende ampliar o número de escolas divididas pelos três ciclos de educação: Ensino Infantil, Ensino Fundamental - Anos Iniciais e Anos Finais - e  Ensino Médio.

            Com a nova proposta, os alunos do Ensino Médio, por exemplo, passarão a estudar apenas com estudantes deste segmento. O mesmo vale para os alunos dos ensinos Infantil e Fundamental.

            A medida, que tem como objetivo aproveitar a estrutura atual, vai movimentar cerca de 1 milhão de alunos no início do ano.
            
            A proposta foi apresentada na terça-feira, 22, aos dirigentes regionais de ensino e será discutida nesta quarta-feira, 23, no Conselho de Educação. Das cerca de 5 mil escolas da rede, apenas 1.443 têm um ciclo e 449 concentram ensino médio e todos os anos do fundamental.
            "É preciso ter um espaço adequado para cada idade", explica o secretário Herman Voorwald. "Não faz sentido uma criança de 6 anos conviver com adolescentes de 17."
            Segundo Voorwald, o número de professores que deverão trocar de escola ainda não está definido. "A ideia é preservar o (docente) efetivo", diz. Com a mudança, também será possível dar mais aulas na mesma escola. "Assim, fixamos o professor."
            A SEE, afirma que  por meio de um cruzamento de dados e os alunos serão comunicados sobre a mudança de escola. No geral, os estudantes serão deslocados dentro do mesmo bairro em que já estudam, num raio de aproximadamente 1,5 km. A troca será automática e deverá ser feita pelas Diretorias de Ensino.
 A maior movimentação de alunos será nas áreas com maior densidade demográfica. A capital e a região metropolitana responderão por cerca de 50% das transferências de matrículas. A pasta afirmou que a mudança não aumentará a quantidade de alunos por turma. Caso algumas escolas fiquem ociosas, elas poderão ser transformadas em creches ou colégios técnicos.



Fonte: Uol, Estadão e SEE

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