Decisão que barrou volta às aulas no estado

 



O governo de São Paulo recorreu hoje de uma decisão liminar (provisória) da Justiça que barrou ontem a volta das aulas presenciais no estado. A decisão, da juíza Simone Gomes Casoretti, do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), suspendeu um decreto do governador João Doria (PSDB) que autorizava a reabertura de escolas públicas e particulares em qualquer fase da pandemia no estado de São Paulo.

O recurso foi apresentado pela Procuradoria-Geral do Estado ao desembargador Geraldo Francisco Pinheiro Franco, presidente do TJ-SP. Nele, a gestão Doria argumenta que foram estabelecidos protocolos sanitários para a retomada das atividades presenciais nas escolas públicas e privadas e que devem obrigatoriamente ser acatados pelos colégios. Não há prazo para que o TJ analise o recurso...

...Volta das atividades Na rede estadual, a retomada do ano letivo com aulas presenciais estava programada para o dia 1º de fevereiro. 

Mas, devido à piora da pandemia no estado de São Paulo, o governo Doria decidiu adiar a volta das aulas para 8 de fevereiro. 

Já as escolas particulares poderiam retomar suas atividades curriculares de forma presencial na primeira semana de fevereiro. 

Na prática, no entanto, a abertura das escolas depende das decisões das prefeituras. 

Na capital paulista, as escolas da rede municipal retomariam as atividades presenciais em 15 de fevereiro. 

Além de adiar em uma semana a previsão de retomada das aulas na rede estadual, Doria anunciou a suspensão da obrigatoriedade da presença dos alunos nas salas de aula enquanto o estado estiver nas fases laranja ou vermelha, as mais restritivas do Plano São Paulo. 

Antes, pelo menos um terço da carga horária deveria ser cumprido de forma presencial pelos estudantes, mesmo nessas fases da pandemia.


fonte: UOL

O Google Expeditions, uma ferramenta de realidade virtual



O Google Expeditions, uma ferramenta de realidade virtual que está transformando milhares de salas de aula ao redor do mundo. Usando smartphones e um Google Cardboard, um óculos feito de papelão, os alunos são transportados virtualmente para quase qualquer lugar do mundo

Com ele, dá para fazer um tour em 360 graus por uma floresta do Congo ou mergulhar no mar do Caribe. Assim, o aluno tem um aperitivo do que seria estar verdadeiramente naquele ambiente. Por meio de um tablet, o professor seleciona os pontos para onde gostaria de "levar" a turma e, sinalizando com uma seta, conduz os olhares da meninada. O programa também contém informações didáticas para amparar o educador.
Uma das instituições onde a ferramenta está em teste é o Colégio Internacional Emece, que nos últimos anos tem se empenhado bastante em trazer a vida real para a sala de aula. Lá, a linguagem de programação e a robótica foram incluídas na grade curricular. Além disso, os professores usam ferramentas online para compartilhamento de arquivos, o que lhes permite coordenar projetos em grupo. Outra: o Wi-Fi é liberado. "Não adianta proibir. Em questão de horas, os alunos descobrem a senha. O melhor é liberar e orientar para que os dispositivos eletrônicos sejam usados para facilitar o aprendizado", diz Sônia Almeida de Sá, professora de Linguagem de Programação do Emece.
Fonte: Uol
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Google Expeditions oferece excursões virtuais




Plataforma permite visitar mais de 120 lugares do mundo com recursos de realidade virtual

Já pensou em fazer uma excursão por Machu Picchu com seus alunos? Agora é possível conhecer as ruínas da civilização Inca, e muitos outros lugares do mundo, sem precisar sair da sala de aula. A plataforma online Google Expeditions, lançada em janeiro deste ano, oferece conteúdo de realidade virtual para ser usado nas escolas, com o objetivo de deixar os estudantes mais envolvidos durante as aulas.
Do seu tablet, um professor pode guiar até 50 alunos pelos mais de 120 destinos disponibilizados na plataforma, como a superfície de Marte, as geleiras na Antártica e a floresta de Borne. Em setembro, como forma de estimular o uso deste recurso, o Google lançou o Expeditions Pioner Program, que está visitando escolas de países como Estados Unidos, Nova Zelândia e Cingapura.
 O Brasil também está na lista, com unidades de ensino público e privado das cidades de Florianópolis (SC), Manaus (AM) e São Paulo (SP). Na última semana, a Escola Viva, que fica na capital paulista, recebeu o time do Google Expeditions para testar a expedição virtual.
 Durante os laboratórios, outro recurso é utilizado para deixar a experiência ainda mais realista: O Google Cardboard. Feito de papelão e lente de 45 milímetros, a ferramenta funciona como uma óculos de realidade virtual e pode ser adquirida através do site da Amazon, por cerca de 10 US$. Para utilizar o Cardboard, basta acoplar o smartphone no aparelho e, em seguida, posicioná-lo em frente aos olhos.

Se a sua escola tem interesse em participar do projeto, as inscrições para visitas da equipe do Google ainda estão abertas no site. Para conseguir uma das vagas, que são limitadas, é necessário que, no mínimo, 6 professores da instituição solicitem a experiência. Para mais informações, consulte o site oficial do Expeditions.
  

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Jogos ajudam escola a ensinar matemática



Geometria, raiz quadrada, frações?

Só de serem citados, os termos matemáticos podem provocar temor em muitos alunos. Uma das disciplinas com maior resistência entre os estudantes, a matemática está ganhando novos aliados em escolas particulares de São Paulo. As instituições estão usando tecnologia, jogos eletrônicos e de tabuleiros e música para tornar a disciplina mais atraente e menos assustadora.
"Alguns alunos chegam bastante resistentes com a matéria, achando que é difícil e chata. O professor tem a dupla função: ensinar e desconstruir o preconceito", disse Ana Claudia Fernandes, professora de matemática no colégio Santa Maria.
Para quebrar esse preconceito, Ana Claudia adotou no ano passado o uso de jogos de tabuleiro em sala de aula. Para isso, ela mudou a estrutura da aula, que já começa com os jogos e depois com a explicação do conceito matemático. "Eles brincam por um tempo para ter um primeiro contato com a matéria e só depois eu explico. Como eles já tiveram esse contato, fica mais fácil de entender", contou a docente.
Depois da explicação, os alunos voltam a jogar. "Não adianta só colocar o jogo para descontrair a aula, é preciso mudar o método de ensino para explorar toda a potencialidade da estratégia. Com o jogo, eles se sentem desafiados, ficam mais concentrados, elaboram estratégias e assim têm um aprendizado muito mais significativo".
Para aumentar a concentração e estimular o pensamento lógico dos alunos, o professor de matemática Marco Malzone, do colégio Pio XII, desenvolveu um projeto para ensinar xadrez para o 6º ano do fundamental. Os alunos podem jogar sozinhos em iPads, em duplas em tabuleiros e até em grupo na versão gigante do jogo. "Para jogar xadrez, eles precisam ficar atentos e montar uma estratégia. Essas habilidades são imprescindíveis para se aprender matemática", disse.
Além disso, Malzone também passou a usar música em sala de aula. Depois de explicar o conteúdo previsto para a aula, ele passa os exercícios para que os alunos façam sozinhos, enquanto ouvem músicas que eles mesmos escolhem. "A maioria dos adolescentes já estuda ouvindo música, então é uma forma de se sentirem mais à vontade em sala. E pesquisas mostram que a música pode aumentar a concentração no estudo de matemática", disse.
Na Escola Internacional de Alphaville as aulas de geometria do 6º ao 8º ano do fundamental são dadas com o apoio de um software em iPad, que é de uso obrigatório, o Geogebra. "Dou os conceitos iniciais e com o software vamos aprofundando a explicação. O uso do software já toma quase 95% da aula. Os alunos adoram mexer com tecnologia e se sentem mais próximos da matemática", disse Roney do Nascimento, professor da disciplina.
Já no Marista da Glória, a proposta é que os próprios alunos do 7º ano criem jogos matemáticos. "Com os conceitos que aprenderam, eles criaram os jogos. Assim, eles fizeram conexões com vários conceitos, fortaleceram as estruturas lógicas e o conhecimento foi mais profundo", disse Kelly Sacardi, coordenadora de matemática.

Interesse

Para os educadores, "conquistar" os alunos para a matemática no ensino fundamental é importante para não criar distanciamento e desinteresse que se arrastem até o ensino médio. "No início, os alunos ainda estão empolgados e curiosos. Mas no ensino médio há um grande desinteresse. Isso significa que há um problema no meio do caminho", disse Aline dos Reis Matheus, educadora do Centro de Aperfeiçoamento do Ensino de Matemática da USP.
Para eles, é preciso que os pais se policiem para evitar perpetuar o preconceito com a disciplina. "Ao falarem que não querem ajudar a fazer a lição de matemática, repetirem que é difícil e evitarem fazer contas, os pais passam uma mensagem errada, criando um estigma", disse Ana Claudia Fernandes, professora do colégio Santa Maria.
Também é preciso que os pais deem autonomia para as crianças, já que a metodologia de ensino mudou nos últimos anos. Gisele Vitale, de 42 anos, ajuda a filha Ana Clara, de 10 anos, com os deveres, mas viu que muito do que aprendeu mudou. "Ela não entendia os termos que eu usava, porque não é mais ensinado assim. Ela pediu para que eu a deixasse fazer sozinha", contou.
fonte: O estado de São Paulo

Google lança plataforma para ensinar programação a crianças




O Google saiu na frente mais uma vez e criou um método totalmente inovador para ensinar conceitos de programação a crianças. Na última semana, a empresa apresentou o Project Blocks, uma pesquisa colaborativa feita em parceria com o professor Paulo Blikstein, da escola de educação da Universidade de Stanford, e a IDEO.
A novidade consiste em um hardware aberto para que crianças possam ter uma experiência física de programação, já que os pequenos aprendem com mais facilidade quando submetidos a situações de interação e brincadeira.

Para o Google, a importância do projeto está não somente em ensinar os conceitos da programação, mas também em empoderar as crianças com tecnologia e ensiná-las uma nova linguagem de expressão criativa. Esse conjunto de habilidades dará a elas o embasamento necessário para resolver qualquer tipo de problemas.

A plataforma utilizada para ensinar os pequenos programadores se chama Coding Kit. Ela funciona como um dispositivo de demonstração e permite que as crianças aprendam conceitos básicos, juntando blocos de código para criar diferentes tipos de instruções capazes de realizar diversas tarefas, como controlar um robô que desenha, um tablet e até um dispositivo que reproduz música.
Para um futuro próximo, a equipe do Project Blocks pretende recrutar educadores, colaboradores, pais e pesquisadores do mundo todo para participar remotamente dos estudos e pesquisas. Para se candidatar ao projeto, clique aqui.
A seguir, assista ao vídeo e entenda como funciona o Project Blocks:  https://youtu.be/AuRTS35ouTs

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Administração Escolar

Resultado de imagem para administração escolar


Nada de assumir tudo sozinho!
Convoque seus auxiliares para dividir o trabalho do dia a dia na administração escolar.

Atenção aos sinais!Muitas vezes, a correria do dia a dia vira rotina e o diretor não percebe que está acumulando mais tarefas do que deveria na administração escolar. Porém algumas situações recorrentes apontam que é hora de mudar de atitude. Perceba se um ou mais desses problemas está acontecendo com você.
Sabe aquela vontade de se multiplicar por dez para dar conta de todas as pendências acumuladas sobre a mesa e que você, diretor, acha que só você pode resolver? O peso da função e a vontade de que nada saia errado geram aquela conhecida tentação de abraçar o mundo. E isso não é um bom sinal. Não importa quão capacitado, empenhado e multitarefa um profissional seja. Ninguém consegue ser um bom gestor até se conscientizar da importância de confiar tarefas a outras pessoas.
À primeira vista, fazer tudo sozinho pode parecer mais simples, rápido e seguro. Mas isso é ilusão. Quem escolhe esse caminho fica com mais atribuições do que pode resolver em tempo hábil e perde a oportunidade de valorizar a atuação da equipe e colocá-la como protagonista das ações da escola. “Delegar é uma das maiores competências que o gestor pode desenvolver. Ao dividir a responsabilidade, ele ajuda no desenvolvimento dos auxiliares e se libera para as ações estratégicas”, explica Cisele Ortiz, coordenadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo. Ser centralizador pode trazer problemas não apenas ao diretor, mas também a toda a comunidade (leia a galeria). Porém atenção! Ao distribuir as tarefas, é preciso orientar, acompanhar a execução e definir meta e prazo para a conclusão.
Se delegar é preciso, como fazê-lo? Segundo Renato Malekas, da Search Consultoria em Recursos Humanos, em São Paulo, o primeiro passo é fazer um organograma para visualizar o tamanho da equipe e as pessoas que ocupam os cargos. Com o esquema em mãos, é hora de reunir os funcionários para relacionar o que precisa ser resolvido e distribuir as tarefas de acordo com o perfil de cada um. Eles poderão se oferecer de acordo com interesses e habilidades. Caso isso não aconteça, o gestor escolhe o responsável.
Na reunião de repasse, é preciso explicar com clareza o objetivo da ação ou do projeto e o que se espera de cada um dos envolvidos. “Quando o acordo é claro, criam-se o compromisso e o engajamento recíproco”, explica Malekas.
fonte: http://gestaoescolar.abril.com.br/formacao/precisa-ajuda-entao-peca-759340.shtml#ad-image-0
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Entenda o Novo Ensino Médio


Proposta prevê que escolas passem para o período integral; currículo deve ser dividido entre disciplinas obrigatórias e optativas

 Ensino Médio, no Brasil, vai passar por uma reformulação para reforçar e melhorar a qualidade da educação. Ao longo de dois anos, o governo vai investir R$ 1,5 bilhão para converter escolas para tempo integral.
Pela programação do Ministério da Educação, a mudança começará a partir do primeiro semestre de 2017. Até o fim de 2018, a meta é ter 500 mil jovens em escolas de tempo integral. Mais do que o tempo maior, o objetivo é ajudar o estudante a se desenvolver mais plenamente.
Para a mudança ocorrer, as secretarias estaduais de Educação deverão indicar um número de escolas para participar do programa. Cada unidade que aderir ao projeto vai receber R$ 2 mil por aluno ao ano.
A mudança será feita por meio de Medida Provisória. O texto diz que as disciplinas da base comum continuam a existir, mas a grade será definida pela Secretaria de Educação do Estado.
Ampliação gradual da carga horária
A carga horária mínima anual, de 800 horas, será gradualmente ampliada para 1,4 mil horas. O Plano Nacional de Educação (PNE) prevê para 2024 até 50% das escolas atendidas pelo ensino integral e 25% das matrículas no Ensino Fundamental dentro do mesmo modelo.
Flexibilidade do currículo
Com as mudanças, o currículo do Ensino Médio vai ser dividido em dois, uma parte com disciplinas fixas obrigatórias e outra com optativas, nas quais o aluno poderá construir uma grade adequada ao seu perfil e seu próprio projeto de futuro.
Autonomia para os Estados
O currículo básico não poderá superar 1,2 mil horas por ano, e a parte optativa será associada ao contexto histórico, econômico, social, ambiental e cultural de cada região. Esse modelo dará mais autonomia para os Estados, que poderão criar seus próprios currículos e políticas para o Ensino Médio.
Formação técnica
O Novo Ensino Médio vai ofertar formação técnica profissional, com aulas teóricas e práticas. Essa qualificação técnica vai ocorrer dentro do período normal, sem a necessidade de que o aluno esteja no ensino integral.
Créditos para o Ensino Superior
Quando o aluno concluir uma disciplina no Ensino Médio, ele terá adquirido um número específico de créditos. Esses créditos poderão ser usados quando ele chegar ao ensino superior, ou seja, ao entrar na Universidade ou no Ensino Técnico, poderá aproveitar disciplinas que já cursou.

fonte: portal Brasil
# mudanças no ensino médio

Ensino médio em tempo integral



O Ministério da Educação publicou na edição de hoje (11) do Diário Oficial da União a portaria que institui o programa de fomento e implementação do tempo integral no ensino médio das escolas públicas. 




O ministério prevê implantar o programa em até 572 escolas públicas. Serão 257.400 vagas a serem divididas entre os estados e o Distrito Federal, de acordo com a população -- O Brasil tinha  8.076.150 alunos no ensino médio em 2015 e 28.025 escolas com ensino médio, de acordo com o Censo Escolar.

A criação do Programa de Fomento à Implementação de Escolas em Tempo Integral foi anunciada pelo governo no dia 22 de setembro, quando foi assinada a Medida Provisória 746/2016, que reestrutura e flexibiliza o ensino médio no país.

O governo federal irá repassar recursos para os entes federados que forem selecionados para participar. A adesão dos estados e do Distrito Federal ao programa será formalizada por meio da assinatura de um termo de compromisso e elaboração de um plano de implementação. Cada edição do programa terá duração de 48 meses, para a implantação, acompanhamento e mensuração de resultados.

Cada secretaria estadual de educação poderá aderir ao programa atendendo ao número mínimo de 2.800 alunos. O número máximo para cada estado está detalhado na portaria. O limite máximo de escolas participantes é de 30 por estado. Em entrevista no dia 30 de setembro, o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Rosseli Soares, disse que o ministério vai repassar aos estados R$ 2 mil ao ano por aluno da educação integral pelo período de quatro anos.

De acordo com a portaria, nos planos de implementação apresentados pelas secretarias de educação, a carga horária curricular deve ser de, no mínimo, 2.250 minutos semanais, com um mínimo de 300 minutos semanais de língua portuguesa, 300 de matemática e 500 dedicados a atividades da parte flexível. A portaria define que, após a publicação da Base Nacional Comum Curricular, as propostas curriculares deverão ser adequadas no prazo de um ano, considerando a reforma do ensino médio.
Uma vez selecionadas, as escolas participantes serão submetidas a avaliações de desempenho para se manterem no programa.
Pelo Plano Nacional de Educação (PNE), até 2024, 50% dos matriculados cumprirão jornada escolar em tempo integral de, no mínimo, sete horas por dia. De acordo com o Ministério da Educação, a pasta investirá R$ 1,5 bilhão para ofertar o ensino integral a 500 mil jovens até 2018.

leia também: http://aconsultoriaescolar.blogspot.com.br/2016/10/tempo-integral-no-ensino-medio.html


Fonte: Uol

Tempo integral no Ensino Médio

A criação do Programa de Fomento à Implementação de Escolas em Tempo Integral foi anunciada pelo governo no dia 22 de setembro, quando foi assinada a Medida Provisória 746/2016, que reestrutura e flexibiliza o ensino médio no país.


A carga horária curricular deve ser de, no mínimo, 2.250 minutos semanais, com um mínimo de 300 minutos semanais de língua portuguesa, 300 de matemática e 500 dedicados a atividades da parte flexível.

A portaria define que, após a publicação da Base Nacional Comum Curricular, as propostas curriculares deverão ser adequadas no prazo de um ano, considerando a reforma do ensino médio.  

Uma vez selecionadas, as escolas participantes serão submetidas a avaliações de desempenho para se manterem no programa.

Pelo Plano Nacional de Educação (PNE), até 2024, 50% dos matriculados cumprirão jornada escolar em tempo integral de, no mínimo, sete horas por dia. De acordo com o Ministério da Educação, a pasta investirá R$ 1,5 bilhão para ofertar o ensino integral a 500 mil jovens até 2018.

leiam também: http://aconsultoriaescolar.blogspot.com.br/2016/10/de-acordo-com-portaria-nos-planos-de.html

Polêmicas da Reforma do Ensino Médio

Reforma do Ensino Médio  já entrou em vigor mas, na prática, não há efeitos reais, porque será analisada pelo Congresso


 Com a reforma, apenas Português, Matemática e Inglês devem ser obrigatórias para o fim do ciclo (atualmente são 13), enquanto as disciplinas restantes serão escolhidas pelo aluno ou pela escola dentre cinco áreas de ênfase: Linguagens, Ciências da Natureza, Ciências Humanas, Matemática e Formação Técnico e Profissional.

Apresentada como uma medida provisória (MP), a reformulação já entrou em vigor mas, na prática, não há efeitos reais, já que ainda será analisada pelo Congresso, e seu conteúdo pode ser alterado por meio de votações na Câmara e no Senado. Sendo que esses procedimentos devem ocorrer em 120 dias, ou a MP deixa de ter valor legal. 


Medida Provisória: ação necessária ou 'canetada'?


O fato de as reformas terem sido feitas via MP foi outro ponto polêmico: de um lado, há quem acredite que os péssimos índices no Ensino Médio exigiam uma medida urgente, enquanto, de outro, há a defesa de uma mudança dessas exige um debate maior.


A BBC Brasil listou as principais polêmicas geradas pelo anúncio da reforma - que atinge escolas públicas e privadas - e conversou com especialistas em educação com diferentes opiniões sobre o tema.


 A 'flexibilização' do currículo e as disciplinas que podem passar a ser optativas


O MEC acredita que ao permitir que alunos e escolas possam escolher o aprofundamento em algumas matérias vai colocar o currículo do ensino médio mais em sintonia com as necessidades do aluno. "Os jovens poderão escolher o currículo mais adaptado às suas vocações. Serão oferecidas opções curriculares e não mais imposições", disse, na quinta-feira, o presidente Michel Temer.


Carga horária ampliada


Segundo o plano proposto, gradualmente, as escolas passarão a ser integrais, passando a carga horária de 800 para 1.400 horas anuais. Assim, os alunos passarão a ficar 7 horas por dia na aula.




Entenda a Reforma do Ensino Médio


Reforma do Ensino Médio

Reforma prevê que estados ampliem oferta do ensino em tempo integral (Foto: Divulgação)


O que é a reforma?

É um conjunto de novas diretrizes para o ensino médio implementadas via Medida Provisória.

O que ficou definido na reforma?
A reforma flexibiliza o conteúdo que será ensinado aos alunos, muda a distribuição do conteúdo das 13 disciplinas tradicionais ao longo dos três anos do ciclo, dá novo peso ao ensino técnico e incentiva a ampliação de escolas de tempo integral.
  • Áreas de concentração
O currículo do ensino médio será definido pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), atualmente em elaboração. Mas a nova lei já determina como a carga horária do ensino médio será dividida. Tudo o que será lecionado vai estar dentro de uma das seguintes áreas, que são chamadas de "itinerários formativos":
        linguagens e suas tecnologias
  1. matemática e suas tecnologias
  2. ciências da natureza e suas tecnologias
  3. ciências humanas e sociais aplicadas
  4. formação técnica e profissional
As escolas, pela reforma, não são obrigadas a oferecer aos alunos todas as cinco áreas, mas deverão oferecer ao menos um dos itinerários formativos.
  • Carga horária
O texto determina que 60% da carga horária seja ocupada obrigatoriamente por conteúdos comuns da BNCC, enquanto os demais 40% serão optativos, conforme a oferta da escola e interesse do aluno, mas também seguindo o que for determinado pela Base Nacional. No conteúdo optativo, o aluno poderá, caso haja a oferta, se concentrar em uma das cinco áreas mencionadas acima.
  • Inglês
A língua inglesa passará a ser a disciplina obrigatória no ensino de língua estrangeira, a partir do sexto ano do ensino fundamental. Isso quer dizer que Congresso manteve a proposta do governo federal. Antes da reforma, as escolas podiam escolher se a língua estrangeira ensinada aos alunos seria o inglês ou o espanhol. Agora, se a escola só oferece uma língua estrangeira, essa língua deve ser obrigatoriamente o inglês. Se ela oferece mais de uma língua estrangeira, a segunda língua, preferencialmente, deve ser o espanhol, mas isso não é obrigatório.
  • Mais escolas em tempo integral
Outro objetivo da reforma é incentivar o aumento da carga horária para cumprir a meta 6 do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê que, até 2024, 50% das escolas e 25% das matrículas na educação básica (incluindo os ensinos infantil, fundamental e médio) estejam no ensino de tempo integral.
No ensino médio, a carga deve agora ser ampliada progressivamente até atingir 1,4 mil horas anuais. Atualmente, o total é de 800 horas por ano, de acordo com o MEC. No texto final, os senadores incluíram uma meta intermediária: no prazo máximo de 5 anos, todas as escolas de ensino médio do Brasil devem ter carga horária anual de pelo menos mil horas. Não há previsão de sanções para gestores que não cumprirem a meta.

  • Disciplinas obrigatórias
A principal polêmica diz respeito às disciplinas obrigatórias do ensino médio. Antes da MP, no Brasil, não existia uma lei que especificava todas as disciplinas que deveriam obrigatoriamente ser ensinadas na escola – esse documento será a Base Nacional Curricular Comum (BNCC), que ainda não saiu do papel. Até então, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) só citava explicitamente, em trechos diversos, as disciplinas de português, matemática, artes, educação física, filosofia e sociologia como obrigatórias nos três anos do ensino médio.
Na versão original enviada pelo governo, a MP mudou isso, e retirou do texto as disciplinas de artes, educação física, filosofia e sociologia. Ela determinava que somente matemática e português seriam disciplinas obrigatórios ao longo dos três anos, e tornava obrigatório o ensino de inglês como língua estrangeira. Mas, além disso, os demais conteúdos para a etapa obrigatória seriam definidos pela Base Nacional, ainda em debate.

fonte: G1
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